Nossa existência é cheia de certos e errados e é claro não há santos que vão direto para o céu e nem diabos que vão diretamente para o inferno. Somos anjos e demônios ao mesmo tempo (ler “Anjos e Demônios” neste mesmo blog). Quando crianças o peso da culpa não é tanto como o de nossa vida adulta. Quando adultos temos um senso de censura muito maior, por mais que ninguém saiba o que fizemos, nós nos punimos ainda assim, pois nós sabemos que o que fizemos foi errado. Essa censura sempre nos avisa que aquilo que estamos prestes a fazer é bom ou ruim, mas nem sempre nós damos ouvido ao que ela tem a dizer e acabamos por cometer “erros”. Erros estes que nos levarão a uma culpa que muitas vezes não conseguimos lidar. Que coloca um fardo em nossos ombros mais pesado do que podemos carregar. Mas, infelizmente é esse o mínimo dos preços que pagamos pelos atos de má fé. Nem todos os atos são mal-intencionados, é claro, mas ainda assim, mesmo com essa consciência, nem assim conseguimos nos livra

“Faça isso! Faça aquilo! Você tem até amanhã para me entregar esse relatório... ”. Quanta pressão! A pressão não se restringe apenas ao trabalho, nós levamos essa palavrinha até para a nossa vida pessoal. São tantas pessoas nos pressionando, cobrando e cuidando de nossas vidas que às vezes penso que eu mesmo não sou capaz de cuidá-la. A cada coisa que fazemos atribuímos significado, às vezes muito mais para alguém do que para nós mesmos. E por esta coisa significar tanto para a outra pessoa, é que ela começa a nos pressionar para que realizemos a tarefa, por nós prometida, o quanto antes. Às vezes a pressão não é proposital, mas mesmo sem querer acabamos sobrecarregados com o menor sinal de cobrança. Não podemos, é claro, somente nos passar por pobres vítimas do estresse que a pressão causa, pois parece que quanto mais pressionado estamos, mais pressionamos outras pessoas ao nosso redor. O fato é que a pressão esta aí, nos assombrando e nos seguindo. Por causa dela não conseguimos do