Venho aqui para pedir perdão por manter o blog tanto tempo sem atualizações, as últimas coisas que postei foram as partes da história de minha viagem à Cedral, mas agora retomerei o curso normal deste blog. Finalmente a faculdade me permitiu! (risos)Agora com a agenda bem mais livre poderei voltar a escrever os textos, Hallelujah! Então... Vamos ao trabalho!

Espontaneamente questões nos surgem na mente, questões estas que um dia talvez consigamos responder e questões que nunca saberemos a resposta. A dúvida por muitos é considerada um dom, um dom que provém da curiosidade. Mas não foi a curiosidade que matou o gato? Pois é, há algumas coisas que nos deixam em séria dúvida, perdemos o sono pela resposta. Porém há algumas coisas que não devemos saber e por isso é melhor que continuemos no abismo das dúvidas, pois algumas coisas são tão além da nossa compreensão que se soubermos a resposta somente mais dúvidas surgirão e talvez não gostemos das resposta que possamos obter.

Detalhes são importantes, eles podem tanto nos valorizar quanto nos rebaixar. Ao fazermos uma apresentação ou exposição, tentamos cuidar para que cada detalhe realce e valorize o que queremos mostrar, os detalhes dos maiores aos menores, dos mais visíveis aos mais imperceptíveis, contam e muito. Ao ler um romance policial, por exemplo, temos que prestar atenção nos detalhes para ao final descobrirmos o verdadeiro vilão. Ao mentirmos tentamos revisar cada detalhe de uma história, para que nada escape do planejado. Ao fazermos uma festa cuidamos de detalhes que farão a diferença numa apresentação, visual do cenário e conteúdo. Mas são tantas coisas para pensar, tantas coisas para rever, muitos detalhes de uma só vez que acabamos nos cegando por alguns minutos e algumas coisas deixamos escapar e é nessa hora que os detalhes mais serão importantes, porém quando dermos falta já será tarde demais. E é assim que detalhes viram descuidos.

O que mais te assusta? Qual é o seu maior medo? Sentir medo é algo natural do ser humano, sentimos medo de diferentes formas, alguns têm medo do escuro, outros medo de bichos peçonhentos, medo de não conseguir pagar as contas no fim do mês, medo de perder um parente, são muitos medos. Mas o que é o medo? Bem, segundo o nosso querido pai dos burros, Aurélio, medo é: “Sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça; pavor, temor.” Essa seria a definição etimológica, mas o que é sentir medo? Sentir medo para mim é quando temos a sensação de que algo ruim está prestes a acontecer, porém também pode ser receio de se tentar algo novo ou que fuja dos padrões de costume. O desconhecido nos intriga e nos envolve de maneira que não sabemos o que vem à frente, fazendo com que fiquemos com medo do que poderá acontecer, é claro que o otimismo em alguns casos vence o medo, mas essa pontinha escura e fria nunca deixará nossos corações livres, por mais confiantes. O

Ao longo de nossos dias, enquanto percorremos a Terra olhamos muitas coisas, passamos por muito lugares, nos atentamos à algumas coisas e à outras não, mas nós realmente vemos aquilo que enxergamos? Todos nós somos um pouco cegos. Muitas vezes nos deparamos com belezas as quais nem damos o devido valor, ou então muitas vezes não enxergamos aquilo que deveríamos ver. Não só as coisas banais devem ser vistas... Quando brigamos com alguém, por exemplo, devemos enxergar aquilo de bom que uma vez nos uniu. Quando somos enganados, devemos ver aquilo que muitas vezes nos dói à vista. Muitas coisas são difíceis de enxergar, não porque não enxergamos direito, mas sim porque essa visão poderia abalar o mundo em que vivemos. A verdade pode ser uma lente de aumento, mas quando a vista está um pouco cansada é a mentira a quem recorremos. E é então como vamos ficando cada vez mais cegos.

A vida, como alguns dizem,é um verdadeiro campo de batalhas. Ao longo do tempo, não importa nossas idades, travamos batalhas umas atrás das outras. Quando pequeninos desafiamos a gravidade para podermos andar. Um pouco mais crescidos brigamos por carrinhos, bonecas... Na adolescência: garotas e garotos, roupas, fofocas. Na fase adulta: contas ao fim do mês, melhor emprego, luta de classes sociais... Sim, não é necessário que haja um exército para que uma batalha exista, nós humanos batalhamos dia após dia para que tenhamos uma vida descente... Mas e quando as nossas estratégias de guerra não dão certo? Bem, então infelizmente temos de nos recolher e esperar pela oportunidade de um plano melhor, até lá a pior batalha que travamos é a de enfrentarmos a nós mesmos.

Foi ao som desta maravilhosa canção que tive a inspiração para escrever este post. “O que será, será. O futuro não é nosso para ser visto, o que será, será”. Eu me lembro muito bem, desde criança eu me preocupava o que eu seria na vida, “quando crescesse”... Passei por bombeiro, vampiro, cientista maluco, jogador de boliche profissional, lixeiro, gastrônomo e finalmente publicitário. No decorrer do meu crescimento sempre fui muito cobrado segundo a minha educação na escola, o que me tornou um tanto desesperado, paranóico, sim. Minha mãe me ajudava com os deveres de casa ,eu era um tanto preguiçoso, e meu pai sempre cobrando resultados. É engraçado que mesmo assim eu aprendi a achar um meio termo nisso tudo, não sou relaxado, mas permito-me cometer algumas falhas e assim fui levando, o mais sério possível e normal a vida de estudante... Nos momentos de desespero, principalmente no colegial, nos últimos anos preparatórios para o vestibular, recorria às conversas noturnas com a minha mãe,